Presente de Natal para criança: 12 dicas para sair do óbvio
O Natal é o período mais mágico do ano e é muito aguardado pelas crianças, que amam a decoração e os presentes desta data.
De modo geral, é costume tirar a chupeta a partir de 1 ano e meio e até os 3. Fazer isso pode representar uma perda para a criança – mas ela tende a sofrer menos do que os pais, que ficam morrendo de pena do filho. Não precisa ser assim. É possível vencer essa batalha em quatro passos – e poucas lágrimas de ambos os lados!
Essas pequenas transições soam aos pais como uma perda. Sinais de que seu filho vai se entregando ao mundo, ou seja, que vai tornando “menos seu”.
De fato, a chupeta está bastante associada à fragilidade do bebê, representa a necessidade dos cuidados dos pais. “Tirar esses hábitos não devem ser encarados como perda, pois não tem nada de prejuízo. É, sim, um benefício à criança. E, na verdade, a vida toda vai ser assim, com os pais mostrando ao filho o que ele ganha ao crescer”, diz Alessandro Danesi, pediatra do Hospital Sírio-Libanês (SP).
Para tirar a chupeta deve ser feito aos poucos. O ideal é que, de início, seu uso se limite aos horários de dormir (inclusive as sonecas, sempre tentando retirar da boca da criança assim que o sono estiver mais pesado) ou quando a criança estiver diante de um grande estresse. Ou seja, sem essa de chupeta pendurada na roupa, na hora de brincar ou na cadeirinha do carro. Depois, é limitar para o sono da noite, até que venha o combinado de jogá-la fora.
Quanto tempo vai demorar até seu filho esquecer os bicos? Difícil prever, mas não passar de um mês seria um ótimo limite. Também é importante não “sequestrá-los”, ou seja, tirá-los quando a criança não estiver olhando, pois ela deve participar do processo.
“Os pais têm de dizer que estão indo guardar a chupeta ou deixar a criança guardá-la – e sempre em um local que ela tenha acesso”, diz Christine Bruder, psicanalista e idealizadora do berçário Primetime Child Development, em São Paulo. Também é importante que a mudança tenha uma meta na reta final, algo que motive seu filho a se esforçar.
Seu filho pode realmente aceitar o fim da era das chupetas com extrema boa vontade, demonstrar que compreendeu a passagem e parecer feliz. Mas, na hora do aperto… sim, ele pode regredir e pedir. É aí que os pais mais têm que se mostrar firme. Não ceda. Continue com a rigidez a cada etapa da mudança.
Fonte: Revista Crescer