A Semana Mundial de Aleitamento Materno faz parte de uma história focada na sobrevivência, proteção e desenvolvimento da criança.

Atualmente, é considerado um veículo que promove o Aleitamento Materno em 120 países.

O mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado, com o propósito de simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação.

A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. Assim sendo uma cor toda especial, que já percorre o mundo com o seu laço simbólico. São trinta dias, em que são celebrados a promoção, a proteção e o apoio ao Aleitamento Materno.

Há cerca de vinte anos, entre os dias 1º e 7 de agosto acontecem ações, no mundo todo, em prol da amamentação.

São dias de intensas atividades que buscam promover o Aleitamento Materno exclusivo até o sexto mês de vida, se estendendo até os dois anos ou mais.

Estudos comprovam que a amamentação é capaz de salvar a vida de cerca de 13% das crianças, menores de 5 anos, em todo o mundo.

A história da Semana Mundial de Aleitamento Materno teve início em 1990, num encontro da Organização Mundial de Saúde com a UNICEF. Com efeito foi gerado um documento conhecido como “Declaração de Innocenti”.

Para cumprir os compromissos assumidos pelos países após a assinatura deste documento, em 1991 foi fundada a Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação (WABA).

Em 1992, a WABA criou a Semana Mundial de Aleitamento Materno. Todos os anos, define-se o tema a ser explorado e lança materiais que são traduzidos em 14 idiomas.

No Brasil, o Ministério da Saúde coordena a Semana Mundial de Aleitamento Materno desde 1999. Desse modo sendo responsável pela adaptação do tema para o nosso país e pela elaboração e distribuição de cartazes e folders.

Apoio Social

Este ano, o logotipo da Semana Mundial de Aleitamento Materno representa uma “tríade” de dois adultos e uma criança. Em resumo isso reforça a importância do apoio social à amamentação.

E o tema deste ano traz um assunto amplo, que vem de encontro a uma situação atual do mundo: “A amamentação como chave para o desenvolvimento sustentável”.

Este assunto exige uma reflexão que ultrapassa os limites da questão ecológica do aleitamento.

Já que amamentar reduz morbidades, mortalidade, desigualdades, violência e danos ambientais.

Já não há dúvidas de que o leite materno é o padrão ouro da alimentação para os lactentes. Em outras palavras é inquestionável que o aleitamento é fundamental, desde a sala de parto e estendido até 2 anos ou mais.

São indiscutíveis os benefícios fisiológicos, psicológicos e sócio-econômico-culturais da prática do aleitamento materno para a díade mãe/bebê.

Em nosso país, somente cerca de 9% das crianças beneficiam-se do aleitamento materno exclusivo. Em síntese a média é de apenas 54 dias de amamentação por criança.

Isto é, precisamos entender a urgência da colaboração de todos em prol do aleitamento materno.

Fonte: www.marinha.mil.br