Presente de Natal para criança: 12 dicas para sair do óbvio
O Natal é o período mais mágico do ano e é muito aguardado pelas crianças, que amam a decoração e os presentes desta data.
Microcefalia é o nome que se dá quando uma criança tem a cabeça menor do que o considerado padrão. Não é exatamente uma doença, e sim um sinal de que o cérebro pode não estar crescendo como deveria.
É o crescimento do cérebro que faz o crânio crescer. Se o cérebro realmente não se desenvolve, a criança pode vir a ter deficiências intelectuais e físicas, em variados graus.
Normalmente, bebês nascem com a fontanela, chamada de moleira. É um ponto mole na cabeça da criança. O crânio é formado por vários ossos que se unem entre os 9 e 15 meses de idade. Eles são separados para facilitar o parto, permitindo que se movam. Isso serve para criar espaço para o crescimento do cérebro durante a gestação e nos primeiros meses de vida da criança.
Apesar de não ser a única razão para a doença, a maioria dos casos de microcefalia acontece quando a fontanela se fecha prematuramente. Isso impede que o crescimento cerebral aconteça de forma adequada, criando pressão interna na caixa craniana.
Quanto mais cedo acontece esse fechamento dos ossos, menos espaço o cérebro tem para crescer e mais grave é a microcefalia.
Em muitos casos, a causa da microcefalia não é conhecida. Entre os motivos conhecidos de microcefalia estão:
Síndromes ou problemas genéticos, como a síndrome de Down, trissomia do 18 e do 13, entre centenas de outras. Em caso de síndrome genética, pode haver malformações em outras partes do corpo;
Infecções sofridas pela mãe durante a gravidez, como a rubeola, citomegalovírus, toxoplasmose, sífilis e zika;
Exposição da mãe a agentes teratogênicos durante a gravidez (radiação, substâncias químicas, consumo de álcool ou drogas);
Craniossinostose ou cranioestenose: fechamento prematuro das moleiras do bebê. Nesse caso, o problema inicial é com os ossos do crânio e não com o cérebro;
Desnutrição, fenilcetonúria ou diabete mal controlada na mãe durante a gestação;
Lesão ou trauma no cérebro do bebê, por exemplo na hora do parto. Dessa forma, a microcefalia só aparece conforme o bebê vai crescendo.
A Microcefalia não pode ser tratada por medicamentos, mas alguns de seus sintomas podem, como os espasmos e as convulsões. O Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil, fornece gratuitamente alguns medicamentos para o tratamento dos sintomas, como Levetiracetam (Keppra).
Fontes: Baby Center, Minuto Saudável e Minha Vida.